Isso que eu vou escrever agora começou como uma frase Os olhos fizeram um acordo com o coração. Os olhos se fecham para toda beleza e o coração não mais se apaixona. O coração não sofre e os olhos não choram. Essa frase surgiu enquanto estava na padaria comendo uma lanche. De repente quando eu percebi já tinha virado isso que vocês vão ler. Ela diz muito do que eu estou vivendo no momento. Um momento de me esconder um pouco, me preservar.
Os olhos fizeram um acordo com o coração. O coração cansado de sofrer prometeu não mais se apaixonar. E para isso bastaria os olhos se esquivarem do brilho daquela dama. Os olhos também estavam cansados de tanto chorar. Se era bom para ambos selaram o acordo, pensaram assim colocar um ponto final nas dores do coração e nas lágrimas dos olhos.
Tudo caminhava bem, até que caminhavam pela ruas, era um desses dias em que o Sol ficou com preguiça de levantar. Em que o dia mais parecia noite de tão escuro que estava. O céu azul morava na lembrança, o vento assobiava tão fino e agudo que os cães sofriam. Um sopro que parecia vir do congelador de tão frio.Nem parecia que o dia era dia.
Eis que então surge um brilho arrebatador, que de tão intenso cegava um gavião.Um brilho que abria caminho entre as nuvens cinzas. Os olhos logo avistaram ao longe aquele brilho e se perderam sem saber para onde olhar. E como era de costume, mesmo passado tanto tempo, sem nem perceber enviou uma mensagem para o coração, que hibernava já fazia algum tempo. O coração se assustou com tamanha euforia, que mesmo depois de tanto tempo entendeu o recado, era como andar de bicicleta nunca se esquece. Disparou a bater, e batia tão rápido que começou a crescer tamanha a euforia, cresceu tanto que começou a ocupar o espaço do pulmão, e quase deixou ele sem ar. E sem ar as pernas começaram a fraquejar. E quanto mais perto chega aquele brilho, maior era a confusão. Até que aquele brilho chegou tão perto que parecia se fundir com aquela confusão.
E então num lampejo de razão o coração reconheceu aquele brilho, era o amor. Que tanto o fez sofrer há algum tempo atrás. Razão pela qual se escondeu do mundo. Então ele se retraiu, se escondeu e passou a informação aos olhos, que ao receber a noticia, se fechou com tanta força que parecia que ia explodir as pálpebras. Se lembrou do acordo e cumpriu a sua parte, e mesmo sabendo que este brilho era um brilho diferente, eles se esconderam e fugiram deste brilho que sem ter espaço pra brilhar foi buscar outro lugar. E aquele corpo que estava se enchendo de luz voltou a escurecer.
Os olhos fizeram um acordo com o coração. O coração cansado de sofrer prometeu não mais se apaixonar. E para isso bastaria os olhos se esquivarem do brilho daquela dama. Os olhos também estavam cansados de tanto chorar. Se era bom para ambos selaram o acordo, pensaram assim colocar um ponto final nas dores do coração e nas lágrimas dos olhos.
Tudo caminhava bem, até que caminhavam pela ruas, era um desses dias em que o Sol ficou com preguiça de levantar. Em que o dia mais parecia noite de tão escuro que estava. O céu azul morava na lembrança, o vento assobiava tão fino e agudo que os cães sofriam. Um sopro que parecia vir do congelador de tão frio.Nem parecia que o dia era dia.
Eis que então surge um brilho arrebatador, que de tão intenso cegava um gavião.Um brilho que abria caminho entre as nuvens cinzas. Os olhos logo avistaram ao longe aquele brilho e se perderam sem saber para onde olhar. E como era de costume, mesmo passado tanto tempo, sem nem perceber enviou uma mensagem para o coração, que hibernava já fazia algum tempo. O coração se assustou com tamanha euforia, que mesmo depois de tanto tempo entendeu o recado, era como andar de bicicleta nunca se esquece. Disparou a bater, e batia tão rápido que começou a crescer tamanha a euforia, cresceu tanto que começou a ocupar o espaço do pulmão, e quase deixou ele sem ar. E sem ar as pernas começaram a fraquejar. E quanto mais perto chega aquele brilho, maior era a confusão. Até que aquele brilho chegou tão perto que parecia se fundir com aquela confusão.
E então num lampejo de razão o coração reconheceu aquele brilho, era o amor. Que tanto o fez sofrer há algum tempo atrás. Razão pela qual se escondeu do mundo. Então ele se retraiu, se escondeu e passou a informação aos olhos, que ao receber a noticia, se fechou com tanta força que parecia que ia explodir as pálpebras. Se lembrou do acordo e cumpriu a sua parte, e mesmo sabendo que este brilho era um brilho diferente, eles se esconderam e fugiram deste brilho que sem ter espaço pra brilhar foi buscar outro lugar. E aquele corpo que estava se enchendo de luz voltou a escurecer.
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