quarta-feira, 24 de junho de 2009

Resurge Penny Lanne

Este conto eu escrevi em março deste ano livremente inspirado na música dos Beatles, Penny Lanne, mas hoje ele faz muito mais sentido!! Por isso resolvi postá-lo novamente.

Era uma vez um jovem casal que moravam em uma pequena Vila Chamada Penny. Se conheciam desde pequenos. Passaram toda a infância brincando de namorados. Todos que os conheciam já os tratavam como tal. Um casal perfeito, apesar da pouca idade pareciam almas gêmeas, nascidos um para o outro. Não perceberam quando realmente se tornaram namorados.

Adoravam andar pela vila visitando os moradores. O Barbeiro sempre os chamavam para contar as suas historias sobre os famosos que barbeou durante as suas viagens. Eram muito bem educados cumprimentavam todas as pessoas que encontravam, inclusive o Banqueiro que tinha um carro e nunca usava capa de chuvas. As outras crianças faziam troça dele, mas o jovem casal não. O respeitava muito. Apesar de também acharem bem estranho.

O jovem casal está encravado na historia do Vilarejo. Assim como o velho bombeiro que anda va sempre com uma foto da Rainha e costumava contar o tempo através da sua ampulheta. Ele passava a maior parte do tempo limpando o seu carro e o jovem sempre o ajudava .Assim ganhava uns trocados para comprar o sorvete para sua amada nas tardes de calor.

Tinha também a bela enfermeira que causava muito ciúmes na jovem. Ciúmes este que o jovem não cansava de dizer ser desnecessário. No Vilarejo estão seus ouvidos e olhos. E nas mãos da jovem ciúmenta estava sua vida.

E assim eram todos os dias, entre barracas de peixes e a bomboniere que tem as mais belas tortas vivia este casal. Mas como todos os moradores tem as suas excentricidades. Eles também tinham a deles. Nunca se beijaram, apesar das eternas juras de amor. Ninguém sabia. É o segredo deles. É um amor de anjos. Só anjos podem amar tão lindamente assim.

Assim era o Vilarejo da Penny.

E a vida caminhava normalmente, eram quase 10 anos de um namoro diferente. O rapaz estava próximo de completar 17 anos. Até que no vilarejo também chega a guerra e o jovem casal é separado por ela. O Rapaz é intimado a ir pra guerra e do dia pra noite, ele some deixando um recado para a sua amada.

Se a vida nos separa hoje ela tem seus motivos. Dentro do meu coração levo sua imagem e seu amor. Nos meus sonhos levarei as lembranças de cada dia que passei com você. E a esperança de passar o resto da minha vida ao seu lado e sentir o sabor dos seus lábios me trará de volta.

E ela então esperou por todos os dias, sentada na ponte de pedra que serve de entrada da cidade. Todos os dias ela fazia o mesmo percurso, e ao cair da tarde lá ia ela para ponte esperar a chegada do seu jovem guerreiro. Foram dias, meses, anos a espera dele. Mas as águas que passsavam debaixo daquela ponte não trouxeram boas noticias. Ele nunca voltou.

Até hoje quando se chega ao vilarejo ao cair da tarde é possivel vê-la sentanda na ponte a espera do seu amado.

Dentro do casaco ainda guarda a carta dele. E no seu coração guarda a vontade de ter dito algo que nunca disse a ele. Algo que manteve guardado no seu coração e nunca poderá dizer. O quanto ela o amava.

Conto levemente inspirado na Música Penny Lanne - Beatles

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