terça-feira, 15 de março de 2011

Estava vendo um filme hoje, Haeven, é um filme norueguês, foi o ganhador do Oscar por melhor filme estrangeiro deste ano. E de repente eu tive uma visão de como seria, se eu tivesse um filho como a mulher que eu amo.

Eu realmente gostaria de ter um filho dela. Poderia ser um grande problema hoje, ter tido um filho dela por conta da nossa situação. Mas eu adoraria ter um filho dela. E adoraria que ele fosse parecido com ela. Eu acho que seria muito feliz.

Estou tendo um pouco de problemas para me readaptar a esta nova vida, principalmente pelo fato do meu pai não me querer trabalhando com ele. Tivemos uma conversa séria sobre eu mudar de vida, de querer abandonar o teatro, e me tornar marceneiro como ele. Não houve uma grande recepção.

Ele não me quer na oficina dele. Acha que eu não tenho nada pra fazer lá. Ele tem dificultado a minha vida lá propositalmente, quer me mostrar que aquela na é minha vida. Mas também tenho que ficar repetindo que a vida que eu tinha também não é mais a minha.

Esta era minha última opção, já que não estou podendo resolver a minha situação com a 4 act rapidamente, e segundo os advogados vai demorar mais tempo, eles já tinham me avisado que poderia demorar, e infelizmente tudo está saindo como eles disseram. Parece que os advogados se falam o tempo todo. E essa demora, é previsível, segundo eles.

Eu sempre fui o teimoso da família. Mas esta cada vez mais difícil continuar com todo mundo contra a minha decisão. O problema é que ninguém sabe o que eu passei, e ainda estou passando. É fácil supor de fora.

Sinto saudade do meu amor, às vezes me vêem estas imagens como a de hoje, às vezes sonho com ela, morando em outro lugar, tendo outra vida. Talvez... por que não? tente um pouco mais,... não é a hora de desistir... são muitas palavras de conselho, mas nenhuma delas diz o que me poderia me dar a força para continuar...

- Eu te amo, vamos construir a nossa historia. Eu te ajudo e você me ajuda. Vamos construir a nossa família?

Deixa pra lá!! Vamos desarrumar as malas porque a nossa historia ainda vai ter que ser em São Paulo, ao menos, por enquanto.

Nenhum comentário: