terça-feira, 24 de março de 2009

Penny Lane

Era uma vez um jovem casal que moravam em uma pequena Vila Chamada Penny. Se conheciam desde pequenos. Passaram toda a infância brincando de namorados. Todos que os conheciam já os tratavam como tal. Um casal perfeito, apesar da pouca idade pareciam almas gêmeas, nascidos um para o outro. Não perceberam quando realmente se tornaram namorados.

Adoravam andar pela vila visitando os moradores. O Barbeiro sempre os chamavam para contar as suas historias sobre os famosos que barbeou durante as suas viagens. Eram muito bem educados cumprimentavam todas as pessoas que encontravam, inclusive o Banqueiro que tinha um carro e nunca usava capa de chuvas. As outras crianças faziam troça dele, mas o jovem casal não. O respeitava muito. Apesar de também acharem bem estranho.

O jovem casal está encravado na historia do Vilarejo. Assim como o velho bombeiro que anda va sempre com uma foto da Rainha e costumava contar o tempo através da sua ampulheta. Ele passava a maior parte do tempo limpando o seu carro e o jovem sempre o ajudava .Assim ganhava uns trocados para comprar o sorvete para sua amada nas tardes de calor.

Tinha também a bela enfermeira que causava muito ciúmes na jovem. Ciúmes este que o jovem não cansava de dizer ser desnecessário. No Vilarejo estão seus ouvidos e olhos. E nas mãos da jovem ciúmenta estava sua vida.

E assim eram todos os dias, entre barracas de peixes e a bomboniere que tem as mais belas tortas vivia este casal. Mas como todos os moradores tem as suas excentricidades. Eles também tinham a deles. Nunca se beijaram, apesar das eternas juras de amor. Ninguém sabia. É o segredo deles. É um amor de anjos. Só anjos podem amar tão lindamente assim.

Assim era o Vilarejo da Penny.

E a vida caminhava normalmente, eram quase 10 anos de um namoro diferente. O rapaz estava próximo de completar 17 anos. Até que no vilarejo também chega a guerra e o jovem casal é separado por ela. O Rapaz é intimado a ir pra guerra e do dia pra noite, ele some deixando um recado para a sua amada.

Se a vida nos separa hoje ela tem seus motivos. Dentro do meu coração levo sua imagem e seu amor. Nos meus sonhos levarei as lembranças de cada dia que passei com você. E a esperança de passar o resto da minha vida ao seu lado e sentir o sabor dos seus lábios me trará de volta.

E ela então esperou por todos os dias, sentada na ponte de pedra que serve de entrada da cidade. Todos os dias ela fazia o mesmo percurso, e ao cair da tarde lá ia ela para ponte esperar a chegada do seu jovem guerreiro. Foram dias, meses, anos a espera dele. Mas as águas que passsavam debaixo daquela ponte não trouxeram boas noticias. Ele nunca voltou.

Até hoje quando se chega ao vilarejo ao cair da tarde é possivel vê-la sentanda na ponte a espera do seu amado.

Dentro do casaco ainda guarda a carta dele. E no seu coração guarda a vontade de ter dito algo que nunca disse a ele. Algo que manteve guardado no seu coração e nunca poderá dizer. O quanto ela o amava.

Conto levemente inspirado na Música Penny Lanne - Beatles

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